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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Fé, Arte e Transformação Social


No último sábado dia 12 de fevereiro o programa Fé e Política, cujo tema está expressado no título desta postagem. Dois forma os convidados Leon Góes ator e professor da CAL (Casa de Artes Laranjeiras), e não podia deixar de mencionar filho de um ilustre Comunista Cristão Moacyr de Góes, autor do projeto "De Pé no Chão Também se Aprende a Ler" que pode ter lhe custado a perseguição dos militares durante o Golpe de 1964, quando era Secretario de Educação da prefeitura de Natal. E o Pe. Antônio Francisco Lelo autor e assistenta da Paulinas Editora para área de liturgia e catequese.
Num debate franco e gostoso Leon Góes e Pe. Lelo apresentaram o papel, não necessário, mas presenta da arte enquanto ferramenta de educação e transformação social quando esta consegue, sem a devida pretensão elevar a auto estima e a leitura de textos e obras que até então o ator não tinha se deparado ainda, o exercício de decorar um texto e incorporar uma oersonagem traz em si um processo educador mas não pedagógico, que segundo Leon Góes, tornaria a arte da representação uma tarefa chata que atrapalharia o entretenimento que é o papel fundamental da arte, em geral e do teatro, em particular.


A dimensão política também está presente na arte dramática quando esta é feita por seres-humanos que são animais politicos por excelência, assim, segundo Leon Góes e Pe. Lelo, toda vez que atua na Igreja e/ou sociedade visando a melhoria da qualidade de vida (e o lazer se insere nas necessidades básicas do cidadão) estamos desempenhando uma função política identificada com o projeto de Deus e o seguimento de jesus.

2 comentários:

  1. Ouvi o programa e amei......
    Esta mistura de "L" (Lelo e Leon) foi muito positiva.
    Parabéns a equipe do Programa Fé e Política.

    Ana Caroline Vieira - Promotora da Paulinas Livraria

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  2. É possível ainda se discutir e praticar a arte como força de transformação da sociedade, pois o que mais a indústria cultural capitalista faz hoje é desvincular o histórico da arte como ferramenta de transformação. Vemos como exemplo a música, em especial o rock, que era a voz da contestação, hoje é a voz da conformação.

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