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domingo, 6 de fevereiro de 2011

A Juventude e o Movimento estudantil.

"A conjuntura é outra as lutas são outras mas a juventude continua na vanguarda dos processos de transformação pelo mundo afora".
Com esta frase, um dos produtores e apresentador André Barroso, do Programa Fé e Política da Rabio Comunitárioa Bicuda FM (98,7), que vai ao ar todo sábado das 12h às 14h encerrou programa do último sábado do qual participaram o deretor da UNE (União Nacional dos Estudantes) Daniel, aluno do curso de Ciências Sociais da UFRJ, o militante do movimento estudantil Mitã Chaufun, aluno do curso de Educação Física da UFRJ e Gabriel diretor da ANEL (Associação Nacional dos Estudantes Livre) e aluno do curso de Letras da UFRJ.
 A ANEL organizadas por militantes do PSTU e outros estudantes independentes que fazem severas críticas à política para as Universidades  e  para os estudantes do governo federal, já a UNE dirigida hoje e sempre mojoritariamente pelo PC do B, conta ainda com militantes do PT e PSOL, não faz, segundo a ANEL, uma defesa séria dos interesses dos estudantes.
Mais importante que o debate travado no decorrer do programa foi ter a clareza de que a juventude estudantil continua se mobilizando pelas grandes causas do país e do mundo, haja vista, o movimento estudantil contra a política de cortes das verbas para a educação de Berlusconi na Itália e de Mubaraki no Egito, somente para citar algumas mobilizações mais recentes, como foi o caso da greve Geral na França na final do ano passado.
No Brasil, o movimento estudantil está atento ao novo PNE (Plano Nacional da Educação) que será tema de debate desta legislatura, onde o movimento exige que 10% do PIB sejam aplicados na educação, porém entendemos que não basto votar os 10% temos que criar meios de fisscalizar a sua execução, pois, a forma como as universidades aplicam suas verbas não são claras, esta questão fica um tanto quanto pior, quando falamos de prefeituras e governos estaduais.
Tanto o diretor da UNE, quanto o diretor da ANEL foram uníssonos no que se refere a democratização do acesso à universidade e a incorporação das lutas sociais e do meio popular pelo movimento estudantil. Não ficou sem tratamento o debate em torno das políticas afirmativas para o movimento de estudantes negros (todos criticaram a retirada das cotas nas universidades para negros do estatuto da desigualdade racial) e das estudantes, pois, a conclusão a que chegamos foi que o racismo e o machismo existem na universidade e tem de ser combatido com veemência pelas entidades do movimento estudantil.
O Prouni e o ENEM também sofreram as suas críticas. Para o diretor da UNE Daniel,estes democratizaram em parte, o acesso de estudantes das classes C e D à universidade, porém é preciso avançar para a universalização do acesso, já o aluno Gabriel da ANEL, o Prouni não passa de financiamento público para universidades privadas sem o menor compromisso com a qualidade e o ENEM mascara uma política elitista de acesso que vigora no Brasil a décadas.
Enfim, o REUNI, que a política de aplicação dos recursos públicos na educação superior foi um avanço para o direção da UNE e um retrocesso para a direção da ANEL.
 Faz-se necessária registrar que o programa sempre conta com uma trilha sonora cuidadosamente escolhida pelos produtores elevada à execussão polo nosso querido Carlos Pet. Para o tema deste sábado Chico Buarque foi o homenageado todas as canções que separaram os blocos do programa.

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