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sábado, 2 de abril de 2011

A intolerância Religiosa e Cultural: uma afronta à democracia

Por André Barroso

No dia 30 de março, autoridades políticas e religiosas e lideranças dos movimentos sociais organizados se reuniram, na sede do Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro (CEERJ), para comemorar os três anos da criação da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR).
Foi um ato significativo pelo papel que a comissão vem cumprindo na defesa constitucional da liberdade de expressão, que passa pela de culto e de organização. Mas o ato não ficou somente na comemoração, tendo em vista as declarações racistas e homofóbicas do deputado federal Jair Bolsonaro. O ato repudiou publicamente tais falas, apontando que medidas fossem tomadas na esfera federal contra o que entendemos ser uma atitude contrária aos ideais de uma sociedade democrática e que tem a diversidade em sua constituição e origem. 

Dentre as participações, vale destacar a fala da chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Marta Rocha, que lembrou da importância do trabalho da CCIR ao ponto de propor sua expansão para que todos as delegacias do Estado tenham conhecimento do trabalho e, assim, possam atuar de forma plena nas questões relacionadas à intolerância religiosa e discriminação de qualquer tipo. Segundo ela, seu sonho é que toda vítima sempre possa ser bem atendida nas delegacias do Rio, o que não significa que não se devam constituir delegacias especializadas. 

Por fim, o ato marcou o início da mobilização para a 4ª Caminhada pela Liberdade Religiosa, que será em 18 de setembro. O objetivo é superar os 120  mil fiéis que marcharam em 2010, num ato de diversidade e respeito aos diferentes.
Junto ao Tribunal de Justiça, Ministério Público e da Polícia Civil, foi firmado um acordo para a realização do II Seminário em Defesa da Liberdade Religiosa: Liberdade Religiosa e Democracia.

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